segunda-feira, 9 de abril de 2012


O vazio da noite entre penumbras e silhuetas
é navalha que corta a carne
é coração batendo a toa
é dor que toca como corda quebrada de violão
desejo de tocar um corpo distante
de matar ali toda a sede e saudade
encontrar enfim a paz num abraço aconchegante de amor...

E o amor mergulhado em saudade...
faz a noite ser fria e gélido o corpo...
Na imensidão das estrelas,
o infinito da solidão!
Que clama por um amor tão distante
por alguém que aqueça esse coração,,,

,,,e de uma terra distante
chega com um cesto de flores
uma porção de estrelas nas mãos
te pega no colo
arranca sua roupa
sacia seus desejos
e como flor em jardim
acaricia sua madrugada
com perfume de amor
sob as ondas intensas do luar
onde tão bela e nua
passeia se deixando beijar pela onda azul do mar.

nas pétalas das rosas ...sorrisos!
chegam nos braços desse amor.
ha tanto tempo esperado!
E novamente o coração se alegra!
deixando que a noite embale
um amor que se incia...
As estrelas em unissono som
cantam melodias,
invejando aquele momento...
Onde o amor se perpetua
tendo o mar por testemunha...

e de mãos dadas trilham caminhos
que moldam a linha do horizonte
fazendo no ceu um arco iris de amor
tocando nuvens bailarinas do infinito
onde numa mistura sonora de cor
ecoa o mais forte grito...

Siluetas de dois sonhadores
emoldurando um céu furta cor
fazendo da noite uma pintura
uma obra de arte de sonhos
passos sobre o mar
pegadas de um amor infinito
em cada grito um verso solto
Ns mãos as caricias, sendo espalhadas
sobre o mar,..
na boca os beijos que
somente os dois podem multiplicar..

multiplicando em gotas de sereno
que preenchem o verde e azul do mar
enquanto esse momento fica pequeno
pra essa dimensão do sonhar...
By "Latentes"

Um comentário:

Everson Russo disse...

Um belo poema que navega entre a força e a suavidade do desejo, momentos em que o corpo quer flutuar e ao mesmo tempo ser dilacerado de amor...perfeito...beijos de bom dia.